quarta-feira, 11 de maio de 2011

Valeriana, a bola da vez


Se você observar as bulas de ansiolíticos e anti depressivos, verá que em muitas delas constará uma contra-indicação no uso simultâneo de Hipéricum (Erva de São João).
Não demorará para que incluam nestas bulas o nome Valeriana Officinalis.
A Valeriana Conhecida também por amantila, bardo selvagem, erva gata, valaricana e badarina, para os botânicos somente Valeriana officinalis, cujo habitat natural é a Europa e norte da Ásia, estando presente nos bosques e na encostas dos Alpes e dos Apeninos, mais freqüentemente a mais de 2.000 metros de altitude. Gosta de lugares frescos, pouco úmidos e é comum na Europa, na Ásia, Sibéria e Japão, entretanto, sempre em grandes altitudes.
Em latim Valeriana quer dizer valer, que significa "ter força", provavelmente devido à eficácia no dessa planta curar pessoas no passado. Uma lenda medieval recomendava que no 7º dia da lua, assim que o Sol se põe, colhe-se uma flor de valeriana e repitam-se uns dizeres mágicos com a flor nas mãos, e a planta curava qualquer doença.
Lendas a parte, o médico italiano Andrea Mattiolo observou, desde o século VI, que esta planta causava estranhos efeitos sobre ao comportamento de seres humanos e dos animais. Pouco depois, no século VII a partir a cura da de Fabio Collona, descobriu-se o poder antiepiléptico, não por muito tempo, na verdade, até que este morresse "louco".
Mais recentemente, o médico Monpellier Lazàre Rivière, depois de experimentar a planta em seus pacientes, concluiu que ela diminuía a sensibilidade nervosa e era dotada de um perceptível efeito sobre o sistema nervoso central e que, portanto, poderia controlar a epilepsia.
Pensava-se que o princípio ativo responsável pela ação da Valeriana fosse o Ácido Valeriânico livre, mas hoje se atribui a ação sedativa característica da Valeriana a alguns ésteres e a outras substâncias glicosadas e alcoolizadas.
Acredita-se que as virtudes medicinais da Valeriana tenham sido comentadas pela primeira vez por um médico egípcio do século IX. Em torno do ano 1.000, falava-se da Valeriana como um medicamento capaz de curar uma série de doenças, sobretudo, o nervosismo, a epilepsia, e superestimava-se a planta atribuindo-lhe até poderes divinos.
Fabio Collona, príncipe romano do século XVI e portador de graves ataques de epilepsia, conforme a história, livrou-se dos ataques depois do uso da Valeriana. De fato essa planta sempre teve uma grande simpatia terapêutica, tanto devido sua ação sedativa, como pelo fato de servir também contra a febre.
Atualmente fala-se da Valeriana, planta de história milenar, como eficaz contra ansiedade, angustia, desequilíbrios do Sistema Nervoso, sem contra indicações, devemos apenas evitar o uso contínuo e ou exagerado das doses.Cada dois gramas da folha para um litro de água.

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