domingo, 23 de agosto de 2009

Outra Lâmina


Para muitos a fascinação ainda é o combustível para suas ações aqui na Terra. Para outros ela ja se somatizou como doença.

Mas quero falar de uma terceira casta.

Pessoas que ja não concordam com o arbitrário conluio de Pseudotrabalhadores espirituais que manipulam espaços destinados a evolução e tratamento de seres como eu e você.

Será que eles não sabem que estão indo contra algo muito grande e forte e que isso os derrubará como a folha seca no outono? Será que nem imaginam estar compactuando com seres contrários e que amanhã serão companheiros em seus sonhos?

Cuidado irmão, não faça de sua oportunidade de evolução o veículo de sua destruição...deixe isso para eles, pois afinal, daqui a pouco "estamos indo de volta pra casa".

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Armadura


Quem nunca sentiu o gosto amargo da derrota invadir o espaço da expectativa da vitória? É quando nosso amor próprio parece nos abandonar, e nos deixar a mercê de tudo de ruim que pode nos acontecer. Perdemos a confiança em tudo em que depositamos fé e conseqüentemente o desespero toma conta de nosso inconsciente, nos arremessando ao fundo do poço. Quem ainda não vivenciou isso, certamente ainda não viveu, pois daí deste ponto caótico de nossa existência é que ganhamos uma armadura que nos protegerá pelo resto de nossas vidas. Sempre tentamos manter uma aparência o mais impressionável possível, a isto a ciência da Psique, chama personalidade, que advém do grego (persona = máscara). E quando nossa máscara involuntariamente se desprende, nos sentimos frágeis, vulneráveis e é nesse momento que temos a chance de trocá-la pela armadura...mas não a armadura que nos torne insensíveis ao mundo a nossa volta, mas sim a que nos protegerá do medo e de nós mesmos, pois afinal muitas vezes somos os nossos maiores inimigos. As vezes me apanho pensando nos motivos que teriam e tem certos segmentos religiosos ou filosóficos, para criarem e manterem uma visão ortodoxa para a exposição de suas doutrinas, e a única conclusão que consigo chegar, é a de que, com muitas opções seria muito mais fácil o homem errar... Mas e daí? Afinal, errar não é humano? Os erros não são o passaporte para o aprendizado empírico? Sendo este último o que nunca mais esqueceremos? A diferença entre ser e estar deve ser sempre relevante, já que ser, é algo que arquetipamos em nossa bagagem, ou seja aquilo em que acreditamos e acreditaremos daqui para a o resto desta passagem. Estar, é o momento do aprendizado, quando vemos, ouvimos, sentimos e arrazoamos.Então todo segmento ou filosofia que nos imputa uma verdade única nos tolhe o direito de estar, assim sendo, perdemos parte de nossa identidade para assumirmos o que seria bom para muitos, mas não para todos. O direito da escolha, a oportunidade de fazer, errar e corrigir e a sensação de sermos donos do nosso próprio destino, é o que nos torna fortes, para quando aquelas muralhas que se erguem em nosso caminho surgirem, tenhamos habilidade e coragem para transpor as mesmas. Vistos estes fundamentos, fica mais fácil entender o porque de todas as vezes que fomos derrotados pelos problemas (provas) que já surgiram em nossa caminhada, e como se fossemos incapazes, nos limitamos a lamentar ou pedir a outrem que descascasse nosso abacaxi, ou pior, muitas vezes sucumbimos aos mesmos, mudando nossa trajetória, abandonando o norte que tínhamos como meta; E muitas almas só retomam o caminho óbvio em outra oportunidade de vida (encarnação). Por que, nos momentos de reflexão, temos a consciência de que somos espíritos e que estas provas que nos abalam são para nosso crescimento, mas quando chega o outro dia e olhamos para uma conta atrasada, e a falta de perspectiva para um amanhã mais próspero, esquecemos de tudo isso e voltamos à estaca zero??? A resposta é simples, porque entendemos mas não compreendemos, ou seja ainda não somos conscientemente espíritos e sim almas em busca de felicidade esquecendo nossa missão. Acho que devemos direcionar nossos pedidos ao criador, no intuito de sermos sempre lembrados, até o dia que sejamos realmente donos de nosso destino e razão, e que tenhamos medo, somente do tempo perdido atrás das coisas fúteis.. Era isso!