" O mundo vai acabar, e ela só quer dançar, dançar, dançar..."
Quem não conhece este refrão de uma música do Capital Inicial? Mas quem já parou pra pensar que ela é muito real para muitas pessoas?
Tenho hoje muitos pacientes que procuram ajuda nos dois centros (Apometria e Terapia) para tratar sérios problemas em joelhos, quadris e tornozelos.
No Hilarion temos recursos diversos que incluem chás (Sucupira e Garra do diabo ex.) Mas importa bastante saber a causa e sete entre dez entrevistados para tratamento admitem fazer dança de salão ou costumam dançar com certa frequência.
E a maioria afirma praticar porque é uma forma de esquecer, desvirtuar ou sonhar naqueles momentos.
Eu não consigo acreditar as vezes quando a pessoa me diz que ja sente dor há algum tempo, mas que quando está com muita dor, toma medicamento e vai dançar do mesmo jeito.
É muito comum ver na mídia o incentivo a prática da dança, mas é raro ver alguma contra indicação.Pessoas com peso excessivo não devem adotar este hábito pois sempre haverá lesão por sobrecarga, bem como lesão por movimentos que o nosso corpo não foi "fabricado" para fazer, e muitos fazem movimentos para impressionar e um dia vão lamentar.
Mas o pior é que quando falo isso para estes pacientes, dos sete diagnosticados, cinco vão procurar outro tratamento porque admitem que é um vício e que querem continuar.
Em muitos casos não passa de pura obsessão, porque a pessoa está ali na sua frente expondo um joelho com o triplo do tamanho normal e diz não acreditar que isso é só por que ela dança 4 ou 5 horas num baile duas vezes por semana.
É claro que existem pessoas que fazem exercícios paralelos e desenvolveram boa musculatura que protegem suas articulações e que até fazem isso profissionalmente, mas a GRANDE maioria não.
Pena que não posso enfatizar mais sem que alguém se identifique como exemplo; mas caro amigo que lê esta postagem, acredite: Nosso corpo tem limites, e se a mente não está legal é ele quem paga.
